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O início do curso de Engenharia

Para muitos alunos o início do curso de engenhria (ciclo básico) é o período mais triste e chato que um aluno poderia ter, porém outros conseguem perceber a importância dessa fase para o futuro acadêmico e mesmo profissional do aluno. Após finalizar meu primeiro curso de graduação, consegui enxergar melhor a importância dessas cadeiras básicas de um curso superior e é com base nessa experiência que irei falar.

Quando estamos começando a vida, com pouca idade e experiência, costumamos ser bastante indecisos sobre quais caminhos iremos seguir ou quais decisões iremos tomar; não temos como saber onde iremos acabar indo parar (e, acredite, é incrível o quanto podemos mudar). As cadeiras básicas/introdutórias costumam dar uma base para que possamos seguir qualquer caminho possível. Dependendo do que escolhermos, determinadas cadeiras básicas irão proporcionar vantagem zero, enquanto outras irão fazer total diferença.

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Além disto, aquelas cadeiras que muitas vezes fazem nós nos perguntarmos “- Pra que diabos estou estudando isso num curso de engenharia?!” muitas vezes conseguem nos proporcionar um conhecimento multidisciplinar de suma importância para nossa vida profissional e acadêmica, principalmente se a decisão for a de empreender (ê, vida dura a de empreendedor nesse Brasil…).

E aquelas madrugadas varando a noite estudando pra uma prova na manhã seguinte? Semana de prova é um negócio surreal… Gosto nem de lembrar!

Em compensação, muitas vezes aquelas incontáveis cadeiras de cálculo, física, química, irão somar em nada, pelo simples fato da nossa atuação profissional e/ou especialização não exigir aquele tipo de conhecimento. Posso me formar e virar um testador de softwares. Me diz para que eu preciso saber integrar uma função para testar um software de digitalização de livros? Enfim… deu pra entender o raciocínio.

Grade de cadeiras dos 3 primeiros períodos (exemplo da internet)
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Porém, vale tocar num ponto delicado e ao mesmo tempo triste: certas disciplinas poderiam ser abordadas de maneira muito diferente! Não é novidade que o sistema educacional no Brasil está em crise (mais um). Diversos paradigmas estão sendo alterados com o tempo, as novas tecnológicas vêm, cada vez mais, trazendo toda uma forma diferente de se enxergar e interpretar o mundo, inclusive mudando a forma como os jovens despertam interesse por determinados assuntos. E isso exige também uma mudança no sistema educacional, na forma como os conteúdos são ensinados aos alunos.

Quem nunca saiu de uma sala de aula da universidade sem entender “1 grama”, chegou em casa, viu uma aula no Youtube e aprendeu “1 tonelada”? Eu já passei por isso. Particularmente, acho um absurdo se chegar num curso de engenharia e ouvir o que um professor de álgebra linear me falou certa vez, “- Certas coisas são feitas pra ficar no mundo abstrato. Não venham me pedir exemplo nem nada prático sobre isso (assunto basicamente sobre vetores)”. Esse comentário brochou meu cérebro pro resto da cadeira e me fez criar um bloqueio a esse assunto na época, que mal me permitia estudar isso direito. Estávamos num curso de Engenharia (caramba!), não de filosofia. OBVIAMENTE que eu estava atrás de coisas práticas, de colocar a mão na massa e saber em que aquilo poderia me ajudar no dia-a-dia, nem que fosse no futuro. Se nosso cérebro não visualizar um interesse num assunto, ele simplesmente não vai entrar na sua cabeça, eu não vou querer estudar aquilo e, se eu tentar estudar, meu cérebro não vai absorver como deveria!

Acredito, aliás, ainda, que esse ciclo básico também deveria ter uma maior ênfase no lado empreendedor/gestor da coisa. A sensação que tenho é de que as faculdades estão apenas formando meros empregados, não empregadores/empreendedores. E numa área como essa, a da Engenharia da Computação, o empreendedorismo possui uma vertente bastante expressiva! Não que ser ou querer ser um empregado seja algo negativo, mas para se ser um empregador se faz necessário ter um conhecimento muito além daquele técnico aprendido na faculdade e exercido pelo funcionário.

Muitas vezes o conhecimento interdisciplinar de uma cadeira básica não apenas nos dá conhecimento técnico sobre um assunto, mas também nos proporciona uma melhoria de raciocínio (pela interdisciplinaridade, muitas vezes) imensa, principalmente no raciocínio lógico trazido pelas cadeiras de cálculo, física, álgebra linear, geometria analítica… E um gestor ou empreendor precisam disso!

Enfim, o conselho que eu, humildemente, lhe dou é: ESTUDE! E não desmereça as cadeiras introdutórias, pois são bem mais importantes do que você pensa, e aprenda a interagir mais com seus professores, pois eles têm muita coisa pra lhe passar!

Boa sorte na vida e na carreira!

Até mais.

xxx

20 de julho de 2017 / Acadêmico, Geral / Tags: acadêmico, aluno, básico, cálculo, cansaço, conhecimento, engenharia, estresse, estudante, estudo, física, inicial, início, matemática, química, universidade

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Sobre o autor

Marcelino Borges

O Criador. Desse portal…

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